Objetivo

Material e Métodos

Resultados e Discussão

Conclusão

 

 

O Brasil é reconhecido como o país com a maior biodiversidade do mundo, abrigando cerca de 15% das espécies vivas do planeta. Essa abundância de espécies de plantas, aliada à diversidade de rotas de síntese biológica, resulta em uma ampla variedade de compostos químicos presentes nos ecossistemas tropicais brasileiros. Esses compostos têm um potencial valioso e abundante, que pode ser explorado de forma benéfica para a sociedade.¹

Entre as plantas que contribuem com compostos biologicamente ativos na biodiversidade brasileira, destaca-se o açaí (Euterpe oleracea Mart.). Originário da região amazônica, o açaí é considerado um alimento funcional devido ao seu alto teor calórico. Essa propriedade é atribuída à presença de lipídeos e outros componentes nutricionais no açaí. Um dos componentes do açaí que contribui para seu potencial medicinal é a alta concentração de antioxidantes. As substâncias vegetais ativas responsáveis pela atividade antioxidante do fruto são as antocianinas, as proantocianidinas e outros flavonoides.² Esses flavonoides são considerados metabólitos secundários do açaí, solúveis em água e responsáveis pela coloração do fruto.³

No contexto do uso de antioxidantes em produtos cosméticos, esses ingredientes são valorizados devido à sua capacidade de proteger a pele contra os efeitos oxidativos causados pela sua exposição à radiação ultravioleta e pelo envelhecimento associado a essa radiação. A busca por formulações cosméticas aprimoradas tem impulsionado o desenvolvimento de produtos com ação multifuncional, combinando diferentes substâncias ativas. Isso ocorre pela demanda por antioxidantes que possam efetivamente proteger a pele contra os danos oxidativos causados pela radiação UV e pelo processo de envelhecimento.4