Material e Métodos

Resultados e Discussão

Conclusão

 

 

A adição de alimentos e outros insumos a produtos cosméticos industrializados, por consumidores, tem se tornado cada vez mais comum, com o intuito de potencializá-las. A ideia do “faça você mesmo” vem conquistando o mercado por conta do apelo de tornar o produto “natural” e agregar a ele mais funções, porém isso pode acarretar problemas tanto para a formulação quanto para os consumidores. Esses problemas podem ocorrer mesmo que, nos últimos anos, o acesso às informações sobre diversas áreas tenha sido facilitado graças ao avanço da tecnologia.

Deve-se tomar cuidado porque nem todas essas informações acessadas são baseadas em fatos, comprovações, pesquisas, ou, até mesmo, são transmitidas por pessoas que tenham embasamento para repassar conhecimento sobre determinado assunto, dando chance para a divulgação de informações não verdadeiras.

Tendo conhecimento desse fato, pode-se observar que muitas pessoas ainda têm o hábito de seguir tendências – muitas delas sem comprovações científicas ou recomendação de especialistas no assunto. Por exemplo, no que diz respeito aos cosméticos, muitos consumidores fazem as famosas “receitinhas caseiras”, com o intuito de potencializar seus produtos cosméticos, muitas vezes baseando-se em blogs, redes sociais e/ou influenciadores, meios que possibilitam o acesso a dicas para “melhorar” determinado cosmético, para a pele, o cabelo e até para as unhas.

Existem consumidores que seguem essas dicas e acreditam naquela informação, podendo muitas vezes prejudicar a qualidade do produto cosmético industrializado ao adicionar ao seu frasco substâncias estranhas e que não são devidamente adequadas para serem acrescentadas ao produto. Antes de serem lançados no mercado, os produtos cosméticos são submetidos a testes específicos para garantir sua segurança e eficácia, e a adição de substâncias estranhas a eles compromete esses parâmetros de qualidade dos produtos.