Objetivos

Material e Métodos

Resultados e Discussão

Conclusão

 

 

A indústria cosmética deve garantir a segurança e a eficácia dos seus produtos antes de introduzi-los no mercado. Um dos aspectos cruciais para alcançar esse objetivo é garantir que esses produtos estejam livres de microrganismos que possam causar efeitos adversos à saúde dos usuários. Em vista disso, faz-se necessária a utilização de sistemas conservantes que permitam manter a ausência de microrganismos nas formulações e protegê-las contra possíveis contaminações durante seu processo de desenvolvimento, embalagem e armazenamento.1

A utilização de componentes naturais em formulações cosméticas com apelo sustentável vem recebendo crescente atenção atualmente. Isso está ocorrendo como resultado do aumento da conscientização do público consumidor em relação aos impactos ambientais dos produtos cosméticos.2,3 Tradicionalmente, conservantes sintéticos são utilizados para a proteção das formulações contra o desenvolvimento microbiano, porém constatou-se que eles podem ocasionar efeitos negativos à pele se ela for exposta de forma exacerbada a essas substâncias, como irritação, alergias e dermatites.4

Os óleos essenciais (OEs) têm potencial promissor como agentes autoconservantes. Além de suas propriedades antimicrobianas, eles são alternativas naturais aos sistemas conservantes. Um exemplo notável disso é o óleo essencial obtido das folhas da Lippia sidoides Cham. (Verbenaceae), conhecida popularmente como alecrim-pimenta, uma planta nativa do nordeste brasileiro listada na Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao Sistema Único de Saúde (ReniSUS).5 Esse OE tem atividades biológicas comprovadas, incluindo as ações antifúngica, antibacteriana, antileishmânia e larvicida.6