Metodologia

Pigmentação Cutânea

Hiperpigmentação Cutânea

Despigmentantes Cosméticos

Prevenção de Hiperpigmentação Cutânea

Conclusão

 

 

A pele é o maior órgão do corpo humano e constitui seu revestimento, assegurando também a relação entre o interior do corpo com o meio externo. A pele é composta de três camadas distintas: a epiderme, a derme e a hipoderme. A camada mais externa corresponde à epiderme, uma camada estratificada e queratinizada, composta de queratinócitos (células presentes em maior quantidade nessa camada), células de Merkel, melanócitos e células de Langerhans. A derme, camada intermediária da pele, é a camada que nutre e liga a epiderme à hipoderme, sendo composta de tecido fibroelástico, que lhe confere resistência, por feixes de colágeno e de elastina, tendo também, na sua composição, vasos sanguíneos, glândulas sebáceas, glândulas sudoríparas, receptores sensoriais e folículos capilares. Por último, a hipoderme é a camada mais profunda da pele e consiste, majoritariamente, em tecido adiposo.

A pele altera sua cor, espessura e textura em diferentes partes do corpo, de acordo com necessidades funcionais específicas.1,2 Uma vez que a pele está em contato com o meio externo, está mais exposta a agressões externas, destacando-se entre elas as radiações ultravioletas (UV). As radiações UV compreendem as radiações UVA (320-400 nm), UVB (280-320 nm) e UVC (200-280 nm). As radiações UVC praticamente não conseguem chegar à Terra. As UVB são absorvidas superficialmente pela pele, provocando, em muitos casos, queimaduras de pele. As UVA penetram profundamente na pele, atingindo a derme.3 Consequentemente, a exposição à UVA e à UVB pode acarretar problemas para a saúde da pele, como o aparecimento de hiperpigmentação cutânea.

A hiperpigmentação é caracterizada pelo excesso de pigmento (melanina) na pele, podendo ser classificada em diferentes tipos consoante sua etiologia.3,4