Objetivo

Material e Métodos

Resultados e Discussão

Conclusão

 

 

A pele oleosa é caracterizada pela produção excessiva de sebo, relacionado a sinais clínicos como comedões, pápulas, poros da pele alargados e acne. Essa produção excessiva de sebo pode causar o desequilíbrio do manto hidrolipídico, que pode ter impacto negativo na qualidade de vida.1

A acne caracteriza-se por ser uma inflamação da unidade pilossebácea, iniciando-se com a formação de comedões e podendo evoluir para pápulas, pústulas e lesões nódulo-císticas, acompanhadas de diferentes graus de inflamação e formação de cicatrizes.2

A acne causa hiperpigmentação pós--inflamatória (HPI), que se caracteriza pelo aumento da pigmentação da pele associado com o processo inflamatório.3 Considerando que a pele oleosa precisa de tratamentos especiais para prevenir o aparecimento da acne e a produção excessiva de sebo, sem comprometer a integridade da função da barreira da pele, é de fundamental importância o desenvolvimento de formulações cosméticas mais específicas e inovadoras para atender as necessidades desse tipo de pele.4

Atualmente, a área cosmética tem se voltado cada vez mais para o avanço tecnológico e científico, com o objetivo de explorar a biodiversidade brasileira de forma sustentável. Nesse contexto, os extratos vegetais vêm ganhando destaque e são cada vez mais adicionados a formulações cosméticas.1,5 Nesse contexto, o extrato do fruto da jabuticaba (Plinia cauliflora) tem potencial para aplicação em formulações cosméticas para o controle da oleosidade da pele, uma vez que apresenta taninos, polifenóis polissacarídeos, entre outros, em sua composição, os quais conferem propriedades adstringentes, antioxidantes e protetoras ao extrato.6