Melanina

Fotoenvelhecimento

Dermatoses e a Influência da Radiação Solar

Proteção Solar e Principais Barreiras

Formas de Fotoproteção Descritas na Literatura

Perspectivas da Indústria Cosmética

Conclusões

 

 

A partir da década de 1990, iniciou-se o estudo da diáspora africana na América do Sul. No Brasil, especificamente, tem sido encontrado material sobre a população africana escravizada.1 Além de promover o entendimento sobre os integrantes de povos africanos que foram trazidos forçadamente para o Brasil, integrando e constituindo a sociedade brasileira, é possível identificar as características fenotípicas, como o tom de pele, que passaram a ser atributos de parte da população dessa federação.2 Estima-se que mais de 5 milhões de pretos escravizado foram trazidos para o Brasil no período escravocrata.1,3

 Segundo o censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE)4 em 2024, as cores/raças da população brasileira são classificadas por autodeclaração e consistem em: branca, amarela, indígena, preta e parda.4 Negros são um grupo que abrange pretos e pardos.1 Um montante de 10% da população brasileira se autodeclarou preta e 45% parda. Assim, 55% da população brasileira se considera negra.

Nas publicações científicas do hemisfério norte (Estados Unidos e Europa), o termo skin of color é comumente usado e abrange pretos, latinos, insulanos asiáticos e pacíficos, nativos do Alasca, indígenas australianos, árabes, norte-africanos, indianos, paquistaneses, originários do Oriente Médio, afro-americanos, nativos americanos e todos os considerados não brancos.5-7 Todavia, considerando os países que receberam grande contingente populacional de indivíduos pretos, como os do continente americano, e países africanos, os tons de pele deste grupo e do denominado skin of color podem ser distintos, assim como suas características fenotípicas.5-6

A pele negra tem características específicas, tanto na epiderme quanto na derme (Tabela 1). Sua característica mais evidente é uma