Foco nas exportações
publicado em 15/03/2020
Erica Franquilino - Jornalista
Foco nas exportações
O lado B da crise revela que a desvalorização do real em relação ao dólar – apesar dos efeitos prejudiciais à indústria, como o encarecimento de insumos importados – pode sinalizar boas oportunidades, com foco no mercado internacional. Exportar não é tarefa fácil, mas existem incentivos e ferramentas que auxiliam na empreitada: de programas do governo a projetos setoriais, direcionados a diferentes perfis de negócio.
Sabemos que a atividade exportadora é essencial para o desenvolvimento econômico de um país. Nas palavras de Antônio Delfim Netto, “exportar é o que importa”. No final da década de 1970, em um cenário de elevação das taxas de juros no mercado internacional, promovida pelos Estados Unidos, e com a consequente diminuição dos investimentos destinados aos países subdesenvolvidos, foi lançado no Brasil o programa “Exportar é o que importa”. Tratava-se de um conjunto de medidas financeiras e tributárias, criadas com o objetivo de consolidar uma mentalidade exportadora no país. A iniciativa foi coordenada por Delfim Netto, então ministro da Fazenda.
A importância de investir na exportação ganha ainda mais relevância em momentos difíceis, com retração das vendas no mercado interno, como esse que estamos atravessando. Quem deseja exportar, no entanto, precisa apostar no diferencial de seus produtos, ter conhecimento de sua capacidade de produção, do capital disponível para esse projeto e do mercado que pretende atingir. Um bom começo é buscar instituições que ofereçam apoio e orientação, como você verá adiante.
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