Características das Nanopartículas
Aplicações
Conclusão

 

Nanotecnologia, a ciência do invisível, tem quebrado paradigmas em diversos setores industriais. Certamente não estaríamos diante das inovações incrementais que estamos vivenciando se ela não estivesse presente - e de forma cada vez mais intensa – nos produtos que consumimos.

Exatamente por se tratar de uma plataforma tecnológica com aplicações tão diferenciadas, que vão desde a eletrônica, a construção civil, os dispositivos médicos, os cosméticos, os medicamentos, e os alimentos, entre outros, fica praticamente impossível definir regras e padrões que se adequem a todos. Análises por categorias de aplicação levando-se em conta o tamanho das partículas e a constituição dessas partículas têm norteado as discussões regulatórias nos diversos continentes.

 A nanotecnologia movimentou, em 2010, 383 bilhões de dólares, sendo 58 milhões no Brasil. A expectativa para o ano de 2015 é que o mercado global de produtos contendo nanotecnologia alcance 2,6 trilhões de dólares, 2,5 vezes mais do que a previsão que se fez em 2008 para o ano de 2015.1 Este boom tecnológico que a nanotecnologia tem promovido está vinculado aos diferenciais e incrementos de performance que ela propicia aos produtos. Não é novidade para as empresas de cosméticos que a nanotecnologia é a melhor das tecnologias emergentes. Finalmente, a eficácia tão esperada está disponível aos consumidores e é fator decisivo na fidelização dos clientes por uma marca.

Quase todos os principais fabricantes mundiais de cosméticos usam nanotecnologia em seus produtos. Lancôme, marca premium da L´Oréal, foi a pioneira a fabricar um creme facial contendo nanocápsulas de vitamina E. Posteriormente, Estée