Mescla Não Iônica/Aniônica
Avaliações Físicas
Avaliações Sensoriais
Conclusão

 

Há novas abordagens de limpeza de pele que têm despertado interesse e conceitos modernos de bem-estar em termos de equilíbrio do corpo e da pele, e do meio ambiente1,2 – consequentemente, há amplo sucesso de ingredientes naturais. Tudo isso levou ao desenvolvimento de novas estruturas de detergentes para a obtenção de melhores benefícios. Para desenvolver uma nova matéria-prima inspirada no bem-estar, os autores começaram sua pesquisa com óleos, ceras e ativos vegetais.

As escolhas de tensoativos de origem vegetal e amigáveis com o meio ambiente são abundantes, mas, infelizmente, com frequência eles não atingem o nível de funcionalidade nem apresentam as características sensoriais desejáveis em ingredientes sintéticos. Além disso, muitos são incompatíveis com polímeros, agentes condicionantes e tensoativos tradicionais. Além disso, esses tensoativos têm dificuldade para atingir altos valores de viscosidade ou, em certos casos, nem mesmo atingem o mínimo de viscosidade. Também existem poucas opções de tensoativos vegetais para gerar fórmulas transparentes. Do ponto de vista sensorial, os principais problemas com os tensoativos vegetais suaves são qualidade, quantidade e estabilidade da espuma que produzem – fatores sensoriais fundamentais para os consumidores. Portanto, para garantir a vida útil do produto e preservar suas características sensoriais, a pesquisa dos autores foi ampliada, passando a abranger outras categorias de ingredientes.

Iniciando com azeite de oliva e cadeias gordurosas do coco, açúcares de frutas e aminoácidos, anos de estudos sistemáticos culminaram em uma combinação de tensoativos especializados de aminoácidos fructosídeos: olivoyl/cocoyl fructoside (não iônico) sodium olivoyl/cocoyl tetra-aminoácido (aniônico). Este artigo descreve as bases dessa combinação e traz detalhes de testes realizados para verificar as características funcionais, sensoriais e de suavidade dessa combinação de tensoativos. O