Uso Racional de Fotoprotetores
publicado em 24/04/2020
C I de Araújo Collado, M E Vieira Costa, F Scigliano Dabbur
Fundação Educacional Jayme de Altavila – Fejal, Maceió AL, Brasil
Para reduzir os efeitos nocivos do Sol, torna-se necessária a utilização racional de protetores solares. Esta pesquisa consistiu na aplicação de fotoprotetor e de questionário com o objetivo de saber o nível de informação sobre a necessidade do uso de fotoprotetor, de estudantes da área de saúde. A falta de informação foi predominante, mas houve interesse dos participantes no assunto.
To reduce the harmful effects of the sun becomes necessary to apply a rational use of sunscreens. The research consists of applying sunscreen and a questionnaire in order to know the level of information of the students of health area. The lack of information was predominant, but there were interest by participants related this subject.
Para reducir los efectos nocivos del sol, se hace necesario el uso racional de protectores solares. Esta investigación consiste en el uso de protector solar y um cuestionario con el fin de conocer el nivel de información de los estudiantes de área de salud. La falta de información fue predominante, pero los participantes mostraron interés en el tema.
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Resultados e Discussão
Conclusão
O Sol é essencial para a vida na Terra. Contudo, a exposição excessiva aos raios solares pode causar diversos prejuízos à saúde dos seres humanos – desde eritemas até câncer de pele. Para prevenir ou reduzir esses efeitos, torna-se necessária a utilização de filtros solares, que são substâncias capazes de absorver ou refletir a radiação ultravioleta. ¹
O espectro solar que atinge a superfície terrestre, após ser atenuado pelas camadas atmosféricas, é formado predominantemente pela radiação ultravioleta (UV), extremamente energética, que é dividida em radiação ultravioleta A (UVA), longa; ultravioleta B (UVB), mediana; e ultravioleta C (UVC), curta.
A radiação UVA, menos energética, estende-se de 320 a 400nm e ocorre durante todo o dia, provocando danos mais leves e crônicos. Caracteriza-se por não produzir eritema, por apresentar fraca ação bactericida, por ser pigmentógena e por ser responsável pelo bronzeamento imediato e de curta duração. Já a radiação UVB, que se estende de 290 a 320nm, ocorre predominantemente entre 10 e 14 horas e causa danos agudos, como queimaduras, é eritematógena, promove o bronzeamento tardio, é de longa duração e responsável pela transformação do ergosterol em vitamina D. A radiação UVC (mais energética), que se estende de 100 a 290nm, é absorvida pela atmosfera, na camada de ozônio. ²
Dependendo da intensidade, da frequência e das características individuais, a exposição aos raios solares pode resultar em diversos benefícios aos seres humanos, como bem-estar físico e mental, síntese de vitamina D, tratamento de icterícia etc. Contudo, a radiação solar pode causar inúmeros prejuízos ao organismo, caso a exposição ao Sol seja demasiada e realizada sem a proteção adequada.¹ Diversos estudos epidemiológicos apontam que a exposição à radiação ultravioleta (UV) é o principal agente etiológico do câncer cutâneo, especialmente se for excessiva e ocorrer durante a infância e a adolescência. A incidência do câncer de pele vem crescendo rapidamente nas últimas décadas, superando até mesmo os cânceres de mama, de próstata e de pulmão, tornando-se um grande problema de saúde pública, uma vez que interfere na qualidade de vida da população. ³
No Brasil, de acordo com as estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de pele ocupa o primeiro lugar entre todos os tipos de câncer e o número de casos tende a aumentar em todo o território nacional. Portanto, é extremamente importante a ampliação de estudos relacionados à obtenção de novas substâncias fotoprotetoras, priorizando o desenvolvimento de fotoprotetores mais eficazes em relação ao amplo espectro de radiação eletromagnética. ³
Em 1928, nos Estados Unidos, surgiu o primeiro filtro solar comercialmente disponível – uma emulsão contendo benzil-salicilato e benzil-cinamato. Nos anos subsequentes, entretanto, pouca atenção foi dada a agentes fotoprotetores sendo seu uso bastante restrito. Em 1943, o ácido para-aminobenzoico (PABA) foi patenteado como primeiro filtro solar estabelecido, marcando uma nova etapa da fotoproteção. Somente durante a década de 1970 a popularização dos fotoprotetores ocorreu,
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