Materiais e Métodos
Determinação da Atividade Antimicrobiana
Resultados e Discussões
Conclusão

 

As plantas medicinais têm sido, desde a Antiguidade, um recurso ao alcance do ser humano. Mesmo em sociedades civilizadas, o uso de plantas in natura intensificou-se.1 Segundo Simões et al.,2 apesar de ter ocorrido desenvolvimento nas áreas de síntese orgânica, microbiologia industrial e biologia molecular, parte dos fármacos continua sendo obtida com base em matérias-primas vegetais.

O gênero Citrus (Rutaceae) compreende árvores frutíferas de origem oriental, cujas plantas são utilizadas em problemas estomacais, náusea, vômito e perda de apetite. Entre os metabólitos secundários majoritários no gênero Citrus destacam-se: os flavonoides, as cumarinas e os terpenos.3 Barret e Rhodes4 sugeriram a divisão em três grandes grupos de Citrus: Citrus medica L., Citrus reticulata Blanco e Citrus grandis (L.) Osbeck. Os frutos cítricos apresentam três partes morfologicamente diferentes: o epicarpo, o mesocarpo e o pericarpo.5

Experimentos in vitro de extratos vegetais mostram que seus efeitos antimicrobiano e antioxidante podem ser explicados pela presença e pela constituição de seus metabólitos secundários. No entanto, ainda não foi esclarecido se uma ação particular pode estar associada a uma molécula específica e/ou alguma substância ativa presente na planta, que pode ter múltiplas funções.6

A busca por substâncias antimicrobianas direcionou a atenção aos produtos naturais, despertando o crescimento de estudos para avaliar o potencial antimicrobiano dos extratos vegetais.7

O método de discodifusão foi idealizado por Bauer et al.8. Desde então, é um dos métodos mais utilizados nos laboratórios de