Sensibilidade Dentária
Abordagens Tecnológicas
Erosão Dentária 
Abordagens Técnicas
Discussão
Assegurando o Sucesso da Formulação
Conclusões

 

A pesquisa principal do final da década de 1950 continua influindo no desenvolvimento da tecnologia dos tratamentos orais até os dias de hoje. Naquela época, pesquisadores da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, demonstraram com sucesso que o fluoreto incorporado aos cremes dentais (e dentifrícios, em geral) poderia representar um benefício anticárie. O primeiro creme dental a comprovar clinicamente efetividade anticárie, da marca Crest, era um produto formulado com fluoreto estanhoso (SnF2) em um sistema abrasivo apenas parcialmente compatível com o fluoreto ativo. Anteriormente, os cremes dentais combinavam fluoreto de sódio iônico, altamente reativo, com abrasivos à base de cálcio, como o carbonato de cálcio. O agente anticárie ativo, o íon F-, reagia com o cálcio livre dessas formulações, formando fluoreto de cálcio insolúvel, que produzia produtos clinicamente ineficazes.1,2

No início da década de 1960, cremes dentais formulados com outros fluoretos ativos, monofluorfosfato de sódio (SMFP) e fluoreto de amina, comprovaram ser clinicamente efetivos. O SMFP, uma forma de fluoreto com ligação covalente, pode ser formulado com abrasivos de cálcio, pois sua reatividade é reduzida na formulação. Para proporcionar benefício anticárie, o