Perceptivelmente Superior
Perdidos na Translação
Correlação Indireta
Conclusão

 

Talvez não seja necessário dizer que os produtos de consumo são vendidos utilizando-se a linguagem do consumidor. Pesquisadores de mercado e cientistas de consumo investiram longo tempo estudando o público-alvo e aprendendo o vocabulário dos consumidores, o que, consequentemente, permite ampliar os benefícios dos produtos na mesma terminologia. No mundo do cuidado com os cabelos, isso resultou em uma enorme lista de atributos, hoje bem conhecidos, que representam a linguagem da indústria. Assim, os departamentos de P&D podem receber orientações de seus colegas de marketing para desenvolver produtos que melhor promovam “brilho”, aumentem a “força”, controlem o “frizz” ou contribuam com várias outras propriedades conhecidas dos cabelos.

Ao receber esse direcionamento que envolve palavras e frases oriundas do consumidor, existe uma tendência natural para que o profissional de P&D considere os atributos sob um ponto de vista altamente científico. Dessa forma, o termo “força” pode ser equiparado às propriedades de tensão de fibras individuais, “frizz” pode ser associado ao build-up eletrostático que ocorre nos fios quando se está arrumando os cabelos e “brilho” pode ser relacionado à interação da luz com a superfície capilar. Assim, conscientes de suas missões e com essas noções, os pesquisadores embarcam em uma variedade de estratégias, na tentativa de atingir seus objetivos.

Como suporte para guiar esse processo, torna-se desejável desenvolver uma maneira de mapear as repetições em diferentes formulações, a fim de determinar se as estratégias estão no caminho certo. Uma vez que testes com consumidores são geralmente custosos, tentativas de realizar testes in vitro são frequentemente aplicadas como uma forma de substituição. O