Linguagem do Consumidor versus Linguagem Científica
publicado em 25/04/2020
Trefor Evans, PhD
TA Evans LLC, Plymouth, MA, EUA
Neste artigo, o autor descreve por que é importante que o químico formulador de produtos cosméticos entenda a forma como o consumidor expressa suas necessidades e possa traduzir essa mensagem para uma linguagem científica.
In this article the author describes how important it is for the cosmetic chemist to understand the way that consumers express their needs and to be able to translate this message into a scientific language.
En este artículo el autor describe la importancia del químico formulador de produtos cosméticos para saber entender la forma en que los consumidores expresan sus necesidades y ser capaz de decodifi car este mensaje a un lenguaje científico.
Perceptivelmente Superior
Perdidos na Translação
Correlação Indireta
Conclusão
Talvez não seja necessário dizer que os produtos de consumo são vendidos utilizando-se a linguagem do consumidor. Pesquisadores de mercado e cientistas de consumo investiram longo tempo estudando o público-alvo e aprendendo o vocabulário dos consumidores, o que, consequentemente, permite ampliar os benefícios dos produtos na mesma terminologia. No mundo do cuidado com os cabelos, isso resultou em uma enorme lista de atributos, hoje bem conhecidos, que representam a linguagem da indústria. Assim, os departamentos de P&D podem receber orientações de seus colegas de marketing para desenvolver produtos que melhor promovam “brilho”, aumentem a “força”, controlem o “frizz” ou contribuam com várias outras propriedades conhecidas dos cabelos.
Ao receber esse direcionamento que envolve palavras e frases oriundas do consumidor, existe uma tendência natural para que o profissional de P&D considere os atributos sob um ponto de vista altamente científico. Dessa forma, o termo “força” pode ser equiparado às propriedades de tensão de fibras individuais, “frizz” pode ser associado ao build-up eletrostático que ocorre nos fios quando se está arrumando os cabelos e “brilho” pode ser relacionado à interação da luz com a superfície capilar. Assim, conscientes de suas missões e com essas noções, os pesquisadores embarcam em uma variedade de estratégias, na tentativa de atingir seus objetivos.
Como suporte para guiar esse processo, torna-se desejável desenvolver uma maneira de mapear as repetições em diferentes formulações, a fim de determinar se as estratégias estão no caminho certo. Uma vez que testes com consumidores são geralmente custosos, tentativas de realizar testes in vitro são frequentemente aplicadas como uma forma de substituição. O
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1. TA Evans. Evaluating hair conditioning with instrumental combing, Cosm & Toil 126(8):558–563, 2011
2. TA Evans. The adsorption properties of hair, in Practical modern hair science, T Evans and RR Wickett, eds, Allured Business Media, Carol Stream, IL, EUA, 2012
3. TA Evans. Hair breakage, in Practical modern hair science, T Evans and RR Wickett, eds, Allured Business Media, Carol Stream, IL, EUA, 2012
4. MG Davis, S Stoffel. Consumer perception versus single and bulk fiber technical measurements, Proc 16th International Hair Science Symposium, Weimar, Alemanha, 2009
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