Pele Sensível
Como amenizar os sintomas

 

Nossa pele funciona como interface biológica com o meio ambiente, sendo um tecido altamente metabólico que possui a maior área de superfície no corpo humano. A pele é a primeira linha de defesa e serve como camada protetora para os órgãos internos, promovendo proteção física e bioquímica.1

Uma vez que a pele é rica em lipídeos, proteínas e DNA, ela se torna a principal candidata ao estresse oxidativo, devido à presença dessas macromoléculas, que são alvos biológicos para reações de oxidação. Para se proteger, a pele possui uma variedade de mecanismos de defesa interligados para agir contra as moléculas nocivas. O sistema de defesa antioxidante cutâneo é composto por dois grupos principais, os enzimáticos (superóxido dismutase, catalase, peroxidase e algumas enzimas de apoio) e os de baixo peso molecular (ascorbato, glutationa, tocoferol e ubiquinona).2 No entanto, o mecanismo de sequestro das espécies reativas de oxigênio (EROs) ocorre somente quando a concentração do antioxidante é sufi cientemente alta para competir com o alvo biológico.3 O estresse oxidativo ocorre quando há desequilíbrio entre a geração de EROs e a atividade antioxidante na pele.

     EROS é uma sigla que representa radicais de oxigênio, como os radicais hidroxila (HO·), superóxido (O2·-), óxido nítrico (NO·) e peroxila (RO2·), e outros agentes oxidantes que não são radicais livres, mas podem facilmente levar a reações similares às causada por estes no organismo. Exemplos desses agentes são: peroxinitrato (ONOO-), ácido hipocloroso (HOCl), peróxido de hidrogênio (H2O2), oxigênio no estado singleto (1O2) e ozônio (O3).4,5