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Como formular um protetor solar

 

Proteção solar: mercado quente

     As civilizações antigas como a egípcia, a grega e a romana cultuavam o Sol como uma divindade. Porém, o cuidado com a pele já existia, pois a exposição excessiva ao Sol, é claro, sempre produziu efeitos danosos. Os egípcios, por exemplo, tinham uma lista de precursores do que seria o atual protetor solar: os registros mais antigos sobre filtros, feitos de mamona, são atribuídos a essa civilização, em 7800 a.C. O “kit egípcio” de cuidados com a pele também incluía extrato de magnólia, para bloquear a incidência dos raios solares, e óleos de jasmim e amêndoa para hidratar a pele e os cabelos. Já na Grécia, em 400 a.C., durante os Jogos Olímpicos, os atletas competiam nus em algumas modalidades e, para se protegerem do Sol, usavam uma mistura de óleo de oliva e areia sobre o corpo.

 

Mercado promissor

   Sem-título-2.jpg  A cada ano o mercado de protetores solares se torna mais e mais competitivo. Em 2006, as vendas de produtos de cuidados com o Sol, de acordo com a Factor de Solução, empresa filiada ao Grupo Kline na América do Sul, chegaram a R$ 655 milhões, cerca de US$ 301 milhões. Isso representa crescimento de 23,2% em relação a 2005, que não ultrapassou R$ 532 milhões. É a categoria que mais cresce entre os produtos de cuidado da pele.

     Segundo dados da Abihpec, em 2006 foram produzidos 5.700 toneladas de produtos de cuidados com o Sol. O segmento principal destes produtos é o de proteção - sunscreens e sunblocks -, que representaram 89% da receita total.

     O potencial é ainda maior se analisarmos o baixo índice de penetração dessa categoria de produtos, pois, apenas 30% da população utiliza protetores solares.

     De acordo com estimativas do grupo Factor de Soluçao/ The Kline, em 2011 as vendas alcançarão cerca de R$ 1,630 bilhão (US$ 748 milhões).