Objetivo
Metodologia
Resultados e Discussão
Métodos Rápidos de Análise Microbiológica
Conclusão

 

No Brasil, a responsabilidade de controlar a fabricação e a importação de todos os produtos cosméticos é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), vinculada ao Ministério da Saúde.1

O mercado brasileiro de produtos de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPPC) vem crescendo em ritmo acelerado nos últimos anos e vários fatores têm contribuído para isso. Entre eles, destacam-se: a participação da mulher brasileira no mercado de trabalho, a utilização de alta tecnologia e o consequente aumento da produtividade.2

Os produtos que são expostos ao consumo e apresentam problemas de estabilidade organoléptica, físico-química e/ou microbiológica, além de descumprirem os requisitos técnicos de qualidade, podem colocar em risco a saúde do consumidor, o que configura infração sanitária. A contaminação microbiana é uma das principais causas de “recall” de produtos no mundo, particularmente nos países tropicais em desenvolvimento.3,4

Por meio do cumprimento das Boas Práticas de Fabricação e Controle e da utilização de sistemas conservantes adequados, pode-se garantir a estabilidade microbiológica do produto e diminuir possíveis riscos ao consumidor. Logo, testes microbiológicos devem ser realizados para que se comprove o atendimento aos parâmetros de controle microbiológico para produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes, conforme foi estabelecido pela Resolução nº 481, de 23 de setembro de 1999.5

Tradicionalmente, as análises microbiológicas baseiam-se nos métodos de detecção visual de uma grande população de micro-organismos, como colônias individualizadas em uma placa com meio de cultivo ou um caldo de meio de cultura turvo.

Atualmente, não há legislação que preveja expressamente a obrigatoriedade de as indústrias cosméticas terem seu próprio laboratório de controle de qualidade. De acordo com a legislação vigente, é permitido ao fabricante de produtos de HPPC