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Conclusão

 

A pele apresenta múltiplas funções, como proteção contra agentes físicos, químicos e biológicos do ambiente, e é relativamente impermeável graças à camada de queratina (córnea) que recobre a epiderme.15

Por isso, tanto na fisioterapia como na cosmetologia a penetração de ativos através da barreira cutânea é um grande desafio e, em geral, limita muito o efeito fisiológico das substâncias aplicadas. Extensas pesquisas foram realizadas com o intuito de encontrar métodos para aumentar a penetração desses ativos no estrato córneo. Para exercer efeitos nas camadas mais profundas da pele, é necessário que os cosméticos penetrem na barreira do estrato córneo e alcancem o tecido-alvo em concentração suficiente para serem efetivos.4-8

De acordo com a literatura,9-12 o ultrassom terapêutico (UST) tem sido usado demasiadamente nas últimas décadas para a realização de terapias físicas e como meio de promover a permeação cutânea de fármacos. O uso do UST como facilitador da penetração de princípios ativos é chamado fonoforese ou sonoforese.

Recentemente, o transporte de substância mediado por ultrassom é considerado um método eficiente de administração localizada de drogas, genes e outros compostos através de células e tecidos.1,3 Um dos princípios ativos utilizados na fisioterapia dermatofuncional é o dimetilaminoetanol (DMAE), que pode ser usado com o ultrassom, apesar de não existirem pesquisas descrevendo essa associação.4,5,13,14

O DMAE pode ser considerado um lifting químico que não causa apenas retração temporária, mas também proporciona esse