Venda Direta e Franquia: boas alternativas em tempos de crise
publicado em 01/04/2020
Kátia Neves - Jornalista
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A venda direta é um sistema de comercialização de bens de consumo e serviços diferenciado, baseado no contato pessoal entre vendedores e compradores, fora de um estabelecimento comercial fixo. Essa definição oficial caracteriza a essência da venda direta, que é o relacionamento pessoal, físico, entre o revendedor e o consumidor final. Porém, esse modelo de negócio vai além. Para Marcelo Pinheiro, diretor da DirectBiz Consultants, a venda direta representa um canal de distribuição com grande potencial de expansão geográfica, capaz de agregar valor aos seus produtos e serviços por meio dessas relações pessoais estabelecidas firmemente entre as partes. Já sob a ótica do revendedor, é uma alternativa ao emprego tradicional, pois possibilita trabalhar em horários flexíveis, ganhar conforme a dedicação e crescer como pessoa e como profissional. O consumidor final, por sua vez, é beneficiado por um atendimento personalizado que não existe no varejo tradicional. “Essa cadeia positiva, formada a partir do relacionamento pessoal, acaba se tornando um bem para a sociedade como um todo, pois é uma forma de contribuir para minimizar o problema do desemprego e uma poderosa fonte de inclusão social efetiva”, comenta Pinheiro. Em 2007, o Brasil contava com 1,8 milhão de revendedores autônomos ativos e a previsão do setor de vendas diretas é que esse número ultrapasse os 2 milhões em 2009.
Com perspectiva de crescer cerca de 15% este ano, apesar da crise, o mercado de vendas diretas é responsável por movimentar, em 2008, cerca de R$ 13 bilhões, com crescimento nominal de 13,9% no acumulado de janeiro a setembro, segundo Lírio Cipriani, presidente da Associação Brasileira de Empresas de Venda Direta (ABEVD). “O Brasil já é o terceiro país no ranking mundial de vendas diretas, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e Japão. É um setor que não conhece crise. É mais agressivo que o varejo tradicional porque está mais próximo do cliente, que não deixa de consumir produtos de higiene e cosméticos mesmo em períodos de maior instabilidade econômica”, comenta. O ramo cosmético, com sua infinita variedade de ofertas e opções de embelezamento, tratamento e bem-estar, possibilitou que a venda direta encontrasse um veículo ideal de aproximação com os consumidores, pois o aconselhamento personalizado característico dessa forma de comercialização cria a confiabilidade necessária para a melhor escolha dos produtos, estabelecendo uma relação de credibilidade, transferida para as marcas muito solidamente. Atualmente, os produtos de cuidados pessoais correspondem à maior fatia das vendas diretas (88%), seguidos por suplementos nutricionais (6%), utilidades domésticas (5%) e serviços (1%) - setor que tem crescido nos últimos anos em todo o mundo.
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