Contribuição da Indústria Cosmética
Objetivos e Método
Resultados e Discussão
Considerações Finais

 

Em abril de 2009 foi identificado um subtipo do vírus influenza A (H1N1) nunca antes detectado em suínos ou humanos, e contra o qual existe pouca ou nenhuma imunidade.1-4 Erroneamente denominado “gripe suína,”5 gera um quadro de síndrome gripal e é definida como uma doença respiratória aguda acompanhada de febre, tosse ou dor de garganta, com duração máxima de 5 dias, porém com prognóstico clínico mais grave do que o da gripe comum.2

Até 10 de maio de 2009, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 29 países relataram 4379 casos de infecção pelo vírus H1N1.1 A doença surgiu no México e já foram encontrados casos confirmados em todo o mundo, caracterizando um estado de pandemia.1,6,7 No Brasil, o primeiro relato da infecção foi na cidade de São Paulo, realizado por um homem de 26 anos que havia retornado de viagem ao México.8 Até o final de julho, foram registrados 11927 casos, dos quais 17% (2057) foram confirmados laboratorialmente para influenza (gripe comum) e 77% (1586) para influenza A (H1N1), com a maior parte dos casos atingindo a faixa etária de 15 a 49 anos.9 Até 16 de agosto deste ano, no estado do Paraná, foram analisadas 3967 amostras suspeitas, das quais foram confirmados 1833 casos com 107 mortes por complicações.10 A taxa de mortalidade é baixa (0,09/100000 habitantes), sendo 1,64 vez maior no grupo de pessoas que apresentam algum fator de risco.9 O vírus não é mortal; o que leva ao óbito são as complicações respiratórias e cardiovasculares, como a pneumonia (deficiência respiratória) causada pelo vírus.5

O vírus da influenza apresenta forma esférica ou filamentosa, é protegido no seu exterior por um envelope lipídico e é