Desafios do Clareamento da Pele
publicado em 12/05/2020
Dra. Zoe Diana Draelos
Serviços de Consultoria Dermatológica, High Point, NC, Estados Unidos
Determinado número de ingredientes clareadores cutâneos está disponível no mercado, como esta revisão descreve, entretanto, muitos destes são questionáveis quanto à segurança ou à eficácia. Alguns não inibem a melanina in vivo, enquanto outros podem ser tóxicos ou penetrar tecidos profundos da face. É necessário que se façam mais pesquisas para desenvolver um cosmético clareador da pele realmente efetivo e seguro.
A number of skin-lightening ingredients are on the market, as this review describes, but many of them are burdened by the safety or efficacy baggage. Some do not inhibit melanin in vivo, while others may be toxic or face penetration issues. Additional research is required to develop a truly effective and safe OTC (cosmetic) skin lightener.
Existen varios ingredientes para blanquear la piel en el mercado, se describe en esta revisión, sin embargo, muchos de ellos son cuestionables en cuanto a su seguridad o eficacia. Algunos no inhiben la melanina in vivo mientras que otros pueden ser tóxicos o penetran en los tejidos profundos de la cara. Es necesario hacer más investigaciones para desarrollar un cosmético blanqueador de la piel realmente efectivo y seguro.
Combinação de Ingredientes
Sumário
A pigmentação irregular da face é um dos sinais mais comuns de fotoenvelhecimento. Essa pigmentação se deve à produção irregular de melanina, um pigmento marrom produzido pelos melanócitos da pele. Padrões diferentes podem ser vistos na face de pessoas de diferentes idades.
Pequenas manchas marrons na forma de sardas através das faces (“bochechas”), conhecidas cientificamente como lentigo, usualmente aparecem por volta dos 25-30 anos, dependendo da exposição cumulativa ao Sol. A pigmentação também pode se apresentar na forma de melasma, um escurecimento difuso da pele sobre as laterais da testa, a linha externa da mandíbula e o lábio superior. Esse tipo de escurecimento da pele é hormônio- dependente, visto muito comumente durante a gravidez, na época da menopausa e durante o uso de contraceptivos orais. Por último, um aumento da pigmentação facial pode apresentar-se como o escurecimento geral em pessoas após os 50 anos, por uma combinação de pigmentos de melanina e fragmentos de fibras de elastina.
Outros fatores, como o gênero, também influenciam a pigmentação facial. Como os homens não experimentam as mesmas alterações hormonais que as mulheres, o aumento da pigmentação facial do melasma neles é incomum. Apesar da testosterona masculina poder causar algumas alterações de pele, é o estrogênio feminino que induz à pigmentação facial. A textura áspera da pele do homem, que ocorre por causa do crescimento da barba, camufla sardas leves frequentemente vistas na face feminina. Além disso, a pele facial masculina é mais resistente ao dano causado pela UVA devido à sua espessura aumentada decorrente dos folículos pilosos da barba. A radiação UVA penetra profundamente na pele, mas não tão prontamente na pele masculina - mais espessa - quanto na feminina - mais delgada. Como os danos da UVA são causas primárias de alterações da pigmentação, produtos para clareamento cutâneo são mais comumente usados por mulheres que por homens.1
Também existem diferenças entre os problemas de pigmentação da pele relacionados à raça. Indivíduos com tez mais escura são mais propensos ao escurecimento da pele. Isso se deve à habilidade herdada (geneticamente) da pele escura em
Para visualizar o restante do artigo faça seu login ou então se cadastre gratuitamente e acesse todo o conteúdo disponível.
1. ES Lee, JH Kim, IM Sungbin et al. Application of computerized image analysis in pigmentary skin disease, Int J Dermatol, 40:45-49, 2001
2. X Gao, Z Li, H Wei, H Chen. Efficacy and safety of innovative cosmeceuticals, Clin Dermatol, 20:367-374, 2008
3. RM Halder, GM Richards. Management of dischromias in ethnic skin, Dermatol Ther, 17:151-157, 2004
4. GD Weinstein, TP Nigra, PE Pochi et al. Topical tretinoin for treatment of photodamaged skin, Arch Dermatol, 127:659-665, 1991
5. BA Gilchrest, FB Blog, G Szabo. Effects of aging and chronic sun exposure on melanocytes in human skin, J Invest Dermatol, 73:141-143, 1979
6. J Bhawan, AG Serva, K Nehal et al. Effects of tretinoin on photodamaged skin a histologic study, Arch Dermatol, 127:666-672, 1991
7. LE Espinal-Peres, B Moncada, JP Castanedo-Cazares. A double blind randomized trial of 5% ascorbic acid vc 4% hydroquinone in melasma, Int Dermatol, 43(8):604-607, 2004
8. M Amer, M Metwalli. Topical Liquiritin improves melasma, Int J Dermatol, 39(4):299-301, 2000
9. JT Lim. Treatment of melasma using kojic acid in a gel containing hydroquinone and glycolic acid, Derm Surg, 25:282-284, 1999
10. A Garcia, JE Fulton Jr. The combination of glycolic acid and hydroquinone or kojic acid for the treatment of melasma and related conditions, Dermatol Surg, 22(5):443-447, 1996
11. S. Choi, SK Lee, JE Kim et al. Aloesin inhibits hyperpigmentation induced by UV radiation, Clin Exp Dermatol, 27:513-515, 2002
12. K Jones, J Hughes, M Hong et al. Modulation of melanogenesis by aloesin: a competitive inhibitor of tyrosinase, Pigment Cell Res, 15:335-340, 2002
13. I Hori, K Nihei, I Kubo. Structural criteria for depigmenting mechanism of arbutin, Phitother Res, 18:475-469, 2004
Deixar comentário
Para comentar é preciso fazer login no sistema.