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   O primeiro protetor solar lançado no Brasil foi o Sundown, da Johnson & Johnson, em 1984. Naquele período, estudos científicos começavam a abordar os males da exposição excessiva ao sol. O Sundown chegou ao consumidor com FPS nas versões 4, 8 e 15. Nas últimas décadas, novas tecnologias e tendências conduziram o país ao posto de maior mercado de proteção solar na América Latina, segundo dados divulgados pela Abihpec. No mundo, o país ocupa a terceira posição, depois de Estados Unidos e China.

     Dados da Euromonitor International, referentes às vendas estimadas do varejo para o consumidor final no período de 2013 a 2018, apontam um recuo de 9% na categoria de proteção solar no Brasil – de R$ 3,8 bilhões para R$ 3,43 bilhões. Para os próximos anos, contudo, a expectativa é otimista. A provedora de pesquisa de mercado projeta um crescimento de 14% até 2023.

     Atualmente, grande parte das novidades na categoria está relacionada ao conceito de ultifuncionalidade, em resposta à crescente conscientização sobre a necessidade de proteção da pele – em todos os momentos do dia.

     A localização geográfica do Brasil favorece o registro de uma das maiores incidências solares observadas no mundo: mais de 90% do território localiza-se entre o Equador e o Trópico de Capricórnio. Segundo o Atlas Brasileiro de Energia Solar (estudo financiado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - PNUMA), ao longo do ano o país recebe mais de três mil horas de brilho do sol. O Brasil tem uma incidência solar de 5,4 kWh/m² – mais do que Estados Unidos, China e Alemanha, por exemplo.