Economia de Tempo e de Energia na Produção de Emulsões Cosméticas
publicado em 01/10/1989
Alwin K. Reng
Hoechst Aktiengesellschaft, Frankfurt, Alemanha Ocidental
Economia e ecologia sempre se contrastaram nitidamente no início de nossa era industrial. Atualmente, contudo, é possível aumentar a capacidade de produção e simultaneamente reduzir o impacto sobre o ambiente através da diminuição da energia utilizada.
Tecnologia de Emulsões
Classificação
Processo Quente-Quente
Processo Quente-Quente/Frio
Processo Quente-Frio
Processo Frio-Frio
Resumo
Economia e ecologia sempre se contrastaram nitidamente no início de nossa era industrial. Atualmente, contudo, é possível aumentar a capacidade de produção e simultaneamente reduzir o impacto sobre o ambiente através da diminuição da energia utilizada. Um exemplo dirigido para o futuro é a produção de emulsões cosméticas com economia de energia, descrito neste trabalho.
As emulsões cosméticas constituem, no sentido amplo, o maior segmento de preparações para o cuidado da pele. Estimamos que a produção mundial de emulsões cremosas e líquidas seja de aproximadamente 250.000 toneladas por ano.
Com o intuito de manter a instabilidade termodinamicamente dependente das emulsões a mais baixa possível, era necessário, no passado, produzir emulsões com o auxílio de equipamentos elaborados e a aplicação de considerável quantidade de energia mecânica e térmica.
Além disso, a tecnologia de emulsões está se tornando mais difícil pelo uso de sólidos, como álcoois graxos, ceras e ácidos graxos que têm que ser derretidos antes da emulsificação e somente se solidificarem novamente a temperatura ambiente, após adequado resfriamento. Na prática, isto significa que em geral não se obtêm verdadeiras emulsões óleo-em-água, mas sim, sistemas mistos consistindo de suspensões de sólidos e suspensões de líquidos. Outro problema é o comportamento reológico dos cremes durante a produção, particularmente de formulações água-em-óleo de alta viscosidade.
Nosso objetivo desenvolvimentista foi o de manter o consumo de tempo e de energia o mais baixo possível na produção de emulsões cosméticas e, assim, tornar possível a redução das necessidades de energia. Outras consequências decorrentes desta economia de energia térmica e mecânica são o aumento na capacidade de produção, a diminuição no custo do equipamento e a redução nos investimentos de capital e, finalmente, o uso de materiais com menos problemas de resistência ao calor.
Outro benefício de custo resulta da humanização do local de trabalho, isto é, a produção "per capita" aumenta em função da redução dos prejudiciais ruído e odor no ambiente de trabalho(1, 2).
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Endereço para correspondência com Alvin K. Reng. Hoechst AK, ATA TH, Postfach 800320,6230 Frankfurt am Main 80. Alemanha Ocidental.
1. A. K. Reng, M. Trautmann, W. Skrypzak and J. M. Quack, Parfum. Kosmet. 62.33.1981
2. T. J. Lin. Cosmet. Toilet, 95(3), 51,1980
3. T. J. Lin. Surfactants in Cosmetics, Verlag Marcel Dekker, New York, 1985, pp. 87-101
4. G. Lerch, Parfum. Kosmet. 66.75.1985
5. C. P. Moller, Emulsionen in Kosmetik und Pharmazie, Verlag H. Ziolkowsky, Augsburg, 1985, pp. 132-135
6. H. Asche, Technologie von Salben, Suspensionen und Emulsionen. APV Band 10, Wiss, Verl.qes. Stuttgart, 1984, pp. 122-134
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