Tecnologia de Emulsões
Classificação
Processo Quente-Quente
Processo Quente-Quente/Frio
Processo Quente-Frio
Processo Frio-Frio
Resumo

 

Economia e ecologia sempre se contrastaram nitidamente no início de nossa era industrial. Atualmente, contudo, é possível aumentar a capacidade de produção e simultaneamente reduzir o impacto sobre o ambiente através da diminuição da energia utilizada. Um exemplo dirigido para o futuro é a produção de emulsões cosméticas com economia de energia, descrito neste trabalho.

As emulsões cosméticas constituem, no sentido amplo, o maior segmento de preparações para o cuidado da pele. Estimamos que a produção mundial de emulsões cremosas e líquidas seja de aproximadamente 250.000 toneladas por ano.

Com o intuito de manter a instabilidade termodinamicamente dependente das emulsões a mais baixa possível, era necessário, no passado, produzir emulsões com o auxílio de equipamentos elaborados e a aplicação de considerável quantidade de energia mecânica e térmica.

Além disso, a tecnologia de emulsões está se tornando mais difícil pelo uso de sólidos, como álcoois graxos, ceras e ácidos graxos que têm que ser derretidos antes da emulsificação e somente se solidificarem novamente a temperatura ambiente, após adequado resfriamento. Na prática, isto significa que em geral não se obtêm verdadeiras emulsões óleo-em-água, mas sim, sistemas mistos consistindo de suspensões de sólidos e suspensões de líquidos. Outro problema é o comportamento reológico dos cremes durante a produção, particularmente de formulações água-em-óleo de alta viscosidade.

Nosso objetivo desenvolvimentista foi o de manter o consumo de tempo e de energia o mais baixo possível na produção de emulsões cosméticas e, assim, tornar possível a redução das necessidades de energia. Outras consequências decorrentes desta economia de energia térmica e mecânica são o aumento na capacidade de produção, a diminuição no custo do equipamento e a redução nos investimentos de capital e, finalmente, o uso de materiais com menos problemas de resistência ao calor.

Outro benefício de custo resulta da humanização do local de trabalho, isto é, a produção "per capita" aumenta em função da redução dos prejudiciais ruído e odor no ambiente de trabalho(1, 2).