Início de Nova Era: Testes de Segurança sem Animais
publicado em 01/06/1991
J. J. Teal, PhD
Avon Products, Inc., Suffern NY, Estados Unidos
A avaliação da segurança de produtos cosméticos vem substituindo os modelos de animais de testes de segurança.Todo método alternativo deve estar devidamente validado dentro das determinações da FDA. A autora descreve cada uma das alternativas dos métodos que estão sendo empregados e considerados pela Avon: banco de dados; testes em humanos; Eytex; ensaios de citotoxicidade do vermelho neutro e do azul Kenacid, ensaio de mobilidade de Tetrahymena thermophila; ensaio de fototoxicidade em leveduras; Skintex; equivalente de vitalidade da pele e alergenicidade.
Alternativas da Validação
Filosofia de uma Politica
Não Muito Flexível
Confusão entre os Fornecedores
A avaliação da segurança de produtos cosméticos adentrou uma nova era. Os modelos animais de testes de segurança estão sendo substituídos por bancos de dados de computadores, métodos in vitro, tostes mais intensivos em humanos anteriores à comercialização, e avaliação científica por especialistas baseados na segurança individual dos ingredientes contidos nos produtos cosméticos. Embora essas mudanças venham ocorrendo há uma década ou mais, a decisão de uma empresa de grande porte, Avon, que anunciou o fim definitivo da utilização de animais em testes de segurança de seus produtos, pegou a indústria de surpresa, gerando considerável controvérsia.
Muito dessa controvérsia foi, em parte, devido a falta de conhecimento acerca do programa completo da Avon, aliada à resistência natural a mudanças e ao cetismo científico. Uma visão clara do novo programa de segurança da Avon e sua utilização de alternativas deverá dissipar as preocupações cientificas e servir como guia para outros que queiram adotar medidas similares. Embora possa persistir a controvérsia sobre o conceito da filosofia de testes sem o uso de animais, os atuais programas de segurança de produtos precisam ser encarados com imparcialidade, pois se baseiam em princípios científicos sólidos.
Os testes alternativos são algumas vezes proximamente definidos como técnicas de “cultura em célula" ou métodos in vitro. Conceitualmente, esses tipos de testes são muitos diferentes daqueles em animais, de modo que se torna difícil filosoficamente aceita-los como substituição dos testes em animais, mesmo com validação estatística. Entretanto, se expandirmos a definição de alternativas a qualquer método, ou se existirem
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Endereço para correspondência com Janice J. Teal, PhD., Di rector of Product and Package Safety, Avon Products, Inc., Divi sian Street, Suffern, NY 10901. Estados Unidos.
1. Neutral Red Assay.
E Borenfreund e J A Puemner, Toxicity Determined in Vitro by Morphological Alterations and Neutral Red Absorption, Toxicol Letters, 24,119 11986).
E Burenfround e Borrero, In vitro Cytotoxicity Assays: Potenlial Alternalives to the Graize Ocular Irritancy Test, Cell Biol Toxicol 1, 55 (1984)
MA Thompson, IA Hearn, KT Smith, JJ Teal e MS Dickens, Evaluation of the Neutral Red Cytotoxicity Assay as a Predictive Test for the Ocular Irritancy Potencial of Cosmetic Toxicology: New Direcyions, Vol 7, New York, NY: Mary Ann Licburi, Inc (1989).
2. Kenaco Blue Assay,
RH Clothier, L Hulme. AB Ahmed, HL Reeves, M Sruth e M Balls, In Vitro Cytotoxicity of 150 Chemicals to 3T3-L1 Cells, Assessed by the FRAME Kenacid Blue Method, ATLA 16,84 (1988).
Fund for the Replacement of Animals in Medical Experiments (FRAMEI), Dr Michael Balls, Eastgate House, 34 Stoney
Street, Nottingham, NGI INR, Inglaterra.
3. Teralymona Assay.
J Silveman e SC Pennisi. Evaluation of Tetrahyrena Thermophila as an in Vitro Alternative to Ocular Irritation Studies in Rabbits, J Toxicol Cut & Ocular Toxicol 6 (1), 33-42 (1987)
Dr. Jerald Silverman, The Ohio Satate University, Laboratory Animal Center, 6089 Goodown Road, Columbus, Ohio 43220, Estados Unidos
4. Phototax Yeast Assay
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5. Eylex.
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VC Gordon, and HC Bergman, External Evaluation of the Eytex System in Twelve Labs to Dotamine the correlation of Results with in Vitro Results, Progress in in Vitro Toxixology. Vol 6, New York, NY: Mary Ann Liebert, Inc (1988) pp 325-331
6. Siskin
F Bell, NL Paronteau, HB Haimes, RJ Gay, PD Kemp, TW Folonoll, VS Mason, DT Kagan and M Swiderek, Tastskin: A Hybrid Organism Covered by a Living Human Skin Equivalent Designed for Toxicology and Other Testing. Progress in in Vitro Toxicology, Vol 6, New York, NY: Mary Ann Liebert, Inc (1988) pp 15 25
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