Cultura de Células a Serviço da Cosmetologia
publicado em 01/06/1991
F. Noser
Wella AG, Darmstadt, Alemanha
A cultura celular permite que sejam realizados testes in vitro, substituindo os testes em animais, e também que sejam efetuados modelos in vitro, a partir de material celular humano que representa de forma mais concreta o modelo real. Como exemplo, são citados os queratócitos. Para pesquisas sobre a permeação cutânea combinada a irritação cutânea ou metabolismo da substância na pele recorre-se a modelos in vitro que permitam as células um comportamento farmacológico semelhante ao que ocorre no órgão.
A cosmetologia oferece às culturas celulares múltiplas possibilidades de utilização, tanto na elaboração de questões toxicológicas e farmacológicas quanto na de questões referentes à comprovação de efeitos. Por um lado tenta-se, assim, substituir experimentos em animais por modelos indolores in vitro e, por outro, procura-se elaborar modelos in vitro, a partir de material celular humano, modelos esses menos sujeitos às incertezas da transposição dos dados que os modelos animais correspondentes. As culturas de células são apropriadas, também, para a elaboração de questões biológicas, quando reproduzem corretamente aspectos interessantes de sua função original in vivo. Isto, por sua vez, exige condições de cultura que possam substituir ao máximo o organismo vivo.
Para visualizar o restante do artigo faça seu login ou então se cadastre gratuitamente e acesse todo o conteúdo disponível.
Endereço para correspondências com Dr. F.Noser, Wella AG, Darmstadt, Alemanha.
1 Hockley Baxter: Ed.Chem.Toxic. 24.473 (1986).
2. Babich Borenfreund: Toxic in Vitro 1.3 (1987).
3. Borenfround Puerner: Toxicology Letters 24.119 (1905).
4. Shopsis, Borenfreund et al.: Fd.Chem.Toxic. 23.259 (1985)
5. Shopsis. Sathe: Toxicology 29.195 11984).
6. Dorenfreund. Borrero: Cell Biol. Toxicol. 1.55 (1984).
7. Reinhardt. Pelli et al.: Ed.Chem.Toxic. 23.247 (1985).
8. Reinhardt. Pelli et al.: Cell Biol. Toxicology 1.33 (1985).
9. Reinhardt. Schawalder et al.: Toxicology 25.47 (1982).
10. Bartnik Kastner et al.: Seifen-Oele-Fette-Wachse 114.41 (1988).
11. Tachon. Cotovio et al.: Int. J.Cosin.Sci. 8.265 (1986).
12. Weterings. Vermorken et al.: Brit.J.Dermatol. 104.1 (1981).
13. Limat and Noser: J.Invest. Dermatol 87.485 (1986).
14. Noser and Limat: In vitro 23.541 (1987).
Deixar comentário
Para comentar é preciso fazer login no sistema.