Quantificação de como Envelhecer Bem
publicado em 05/04/2020
Pauline Rouaud-Tinguely, Raoul Vyumvuhore, Joris Corvo, David Boudier,
Moud Le Guillon, Brigitte Closs
Silab, Brive-le-Gaillarde, França
Não há evidência biológica que explique por que alguns indivíduos parecem mais novos ou mais velhos do que realmente são. Este trabalho buscou quantificar as características cutâneas do bom envelhecimento com base em informações de um focus group, de nuvens de palavras, de medições biométricas, entre outros recursos.
There is no biological evidence to explain why some individuals look older or younger that they really are. This work sought to quantify the cutaneous characteristics of well aging based on focus group input, word clouds, biometric measurments and more.
No hay evidencia biológica que explique por qué algunas personas parecen mayores o más jóvenes de lo que realmente son. Este trabajo buscó cuantifi car las características cutáneas del envejecimiento del pozo basándose en la información del grupo de enfoque, las nubes de palabras, las mediciones biométricas y más.
Métodos: Focus Groups
Focus groups | Questionário | Análise qualitativa da discussão
Materiais e Métodos: Avaliações Biométricas
Participantes do painel | Pés de galinha | Radiância da pele | Propriedades biomecânicas | Análise da hidratação cutânea
Matriz MDS
Resultados: Envelhecer Bem, Definido
Resultados: Medições Instrumentais
Resultados: Visualização MDS de Envelhecer Bem
Resultados: Regressão Linear para a Estimativa da Idade
Discussão
Conclusões
A distribuição da idade da população mundial está dando uma dramática guinada: a longevidade está se ampliando,enquanto as taxas de fertilidade estagnaram. Conforme estudos demográficos, o ano de 2020 será um ponto de inflexão, em que o número de pessoas com 60 anos ou mais ultrapassará o número de crianças com menos de 5 anos. Atualmente,
em muitos países, já não é mais nenhuma raridade viver 80 anos ou mais.1
Essa crescente longevidade tem apresentado novos desafios à classe médica. As pessoas de hoje esperam viver por mais tempo e com boa saúde, ou seja, sem ter que enfrentar a decadência física que sempre foi associada ao envelhecimento. Essa situação é chamada de envelhecer de forma saudável, envelhecer de forma gratificante, ou envelhecer bem.2 É uma situação que foi definida por Rowe e Kahn como envelhecer livre de doença, com boa funcionalidade física e cognitiva, e com vida social ativa.3
Um novo elemento adicionado ao envelhecer bem é a idade percebida de cada pessoa. Em idosos, se a idade percebida for menor do que a idade cronológica, isso estará associado à maior sobrevida.4 Entre consumidores de 50 anos ou mais, há duas visões principais sobre o envelhecimento. A primeira delas é negativa, quando as pessoas não aceitam sua idade e buscam eliminar os sinais da passagem do tempo, por exemplo, usando produtos antienvelhecimento para tentar parecer mais jovens.5 Já a segunda visão é positiva, pois as pessoas assumem o envelhecimento como parte de sua identidade pessoal; elas assumem a beleza da maturidade, por exemplo, cuidando da pele de modo a harmonizar sua idade percebida com a idade cronológica.6
A partir dessa tendência surgiu um novo conceito de dermocosmético, que consiste no bom envelhecimento, ou seja, é concentrado no bem-estar, visando manter o capital de saúde.
Embora o envelhecimento afete todos os órgãos, o julgamento usado para estimar a idade se baseia, sobretudo – e mais facilmente –, nos diversos atributos faciais. Esses atributos são características que desempenham importante papel na identidade humana e nas interações sociais. Por exemplo, há evidências de que as condições visíveis da pele da face influem na percepção da idade e na condição de atração ou rejeição de cada pessoa. Destaque-se que, independentemente das características da raça, nacionalidade ou idade, nós, seres humanos, somos altamente sensíveis à distribuição da coloração e
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