Materiais e Métodos

Resultados e Discussão

Conclusão

 

A maior parte do território brasileiro encontra-se entre o trópico de Capricórnio e a linha do Equador, o que caracteriza o Brasil como uma região que recebe um dos maiores índices de radiação solar no mundo ao longo de todo o ano.1 Essa condição eleva o risco de desenvolvimento de envelhecimento precoce e de diversas doenças de pele, como tumores malignos e benignos e imunossupressão, que são consequência da exposição crônica à luz solar.2 No Brasil, o câncer de pele representa o maior número de casos novos (30%) de neoplasias, estimados para o ano de 2016.3 Somente no ano de 2014, o melanoma e outras neoplasias malignas de pele foram responsáveis pela morte de 3.433 pessoas.4

A radiação solar que chega à superfície terrestre é composta de radiação infravermelha (percebida em forma de calor), de luz visível (caracterizada pelas diferentes cores do espectro solar) e de radiação ultravioleta (UV), percebida pelas reações fotoquímicas.

A radiação UV é a de menor comprimento de onda e de maior energia, portanto é capaz de penetrar o tecido cutâneo e causar vários danos à pele. Essa radiação é dividida em três faixas de comprimento de onda: UVA, que abrange a faixa de 320 nm a 400 nm; UVB, que abrange a faixa de 290 nm a 320 nm; e UVC, que abrange a faixa de 100 nm a 280 nm. A luz