Argilas e Argilominerais em Produtos Cosméticos: Talco
publicado em 01/12/2008
P Souza Santos, R A Hanna, A C Vieira Coelho
Escola Politécnica - USP, São Paulo SP, Brasil
Helena de Souza Santos
Instituto de Física – USP, São Paulo SP, Brasil
Este artigo visa apresentar e discutir aspectos físico-químicos e estruturais das propriedades do mineral e da rocha “talco” que são pertinentes e fundamentais para o emprego desse material num grupo de produtos cosméticos.
This article intents to present and discuss the physical-chemical and structural aspects of the mineral and talcum rock mineral related and necessary for this material use in certain kind of cosmetic products.
Este artículo tiene el objetivo de presentar y discutir aspectos físicoquímicos y estructurales de las propiedades del mineral y de la roca “talco” que son pertinentes y fundamentales para el empleo de ese material en un grupo de productos cosméticos.
Monocristal, Partícula e Pó
Propriedades Não-Desejáveis para Cosméticos
Especificações para cosméticos
Mercado de Talco
Referências
As argilas acham-se entre os materiais naturais1 utilizados na fabricação de produtos cosméticos.
O que é exigido nos produtos cosméticos para que sejam utilizados na fabricação desses materiais?
Da definição de produtos cosméticos adotada na Europa2 e também no Brasil3,4 três requisitos são necessários às argilas para que possam ser usadas em produtos cosméticos:
a) poder de adsorção (isto é, de “sorção”) das substâncias que recobrem e devem ser retiradas das superfícies expostas dos tecidos humanos
b) capacidade de atingir toda a superfície tratada porque o cosmético pode ser um líquido (desde muito fluido, até viscoso) ou uma pasta muito viscosa (gel ou creme) ou um pó
Para visualizar o restante do artigo faça seu login ou então se cadastre gratuitamente e acesse todo o conteúdo disponível.
1. A Lopez-Galindo, C Viseras, P Cerezo. Calidad farmacêutica y eficácia de las dispersiones de arcillas. In: 1o Protocollo di qualificazione del fanghi termali, Padova, Abano Terme, 2004
2. Directiva 76/768/CEE: Legislações respeitantes aos produtos cosméticos. Artigo 1o e Anexo I, Lisboa, 27/07/1976
3. Resolução RDC no 211 da Anvisa: Definição e Classificação de Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes. Artigo 1º (16o), Anexos I e II, Brasília, 14/07/2005
4. Resolução no 79 da Anvisa: Definição e Classificação de Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes. Artigo 1o (16o), e Anexo I, Brasília, 28/08/2000
5. IUPAC – Recomendations for the characterization of porous solids, Pure & Appl Chem 66(8):1739-1758, 1994
6. P Souza Santos. Ciência e Tecnologia de Argilas, 2a ed., Edgard Blucher, São Paulo, Vol. I, 408.2.
7. HH Murray. Clays for our future. In: H Kodama, Clays for our Future, Geological Survey of Canada, Otawa, 1999
8. M Kuzvart. Industrial Minerals, Elsevier, Amsterdam, 252, 1984
9. J Velho, C Gomes, C Romariz. Minerais Industriais, Universidade de Aveiro, Aveiro, 425-426, 1998
10. IF Pontes, SLM Almeida. Talco, In: ABLuz, FF Lins, Rochas e Minerais Industriais, CETEM-MCT, Rio de Janeiro, 2005
11. ES Dana. A Textbook of Mineralogy, 7aed., Wiley, New York, 683-685, 1953
12. H Krebs. Fundamentals of Inorganic Crystal Chemistry, McGraw-Hill, London, 300-3001, 1968
13. P Love. Minerals: are just cosmetic? Industrial Minerals no 371, agosto, 41-43, 1998
14. M H Stancgyk, I L Feld. Ultrafine grinding of several industrial minerals by the attrition grinding process. USB Mines RI 7641, Washington DC, 1972
15. JR Wells. Talc, Soapstone, Pyrophyllite. In: Minerals Yearbook, Bureau of Mines, Washington DC, 1972
16. L Michot, J Yvon, JM Cases. The structural microscopic hydrophilicity of talc, Langmuir 10(12): 3765-3773, 1994
17. A Russel. Minerals in pharmaceuticals, Industrial Minerals no 251, agosto, 32-43, 1988
18. J Robbins. UK cosmetics: make-up minerals, Industrial Minerals no 203, setembro, 75-89, 1985
19. R A Clifton. What is talc, ASTM Special Techn Publ, 837, Philadelphia, 1984
20. JR Wells. Talc and Pyrophyllite. In: Bureau of Mines, Bulletin 667, Bureau of Mines, Washington, 1975
21. AN Rohl. Consumer talcums and powders: mineral and chemical characterization, J Tox Env Health 1(5):255-261, 1976
22. RR Ciminelli. O talco em uso cosmético: Controle de qualidade na exploração e beneficiamento. In: III Encontro Nacional do Talco, Ponta Grossa, Associação Profissional das Indústrias de Extração de Minerais Não-Metálicos de Ponta Grossa, 1986
23. BP–British Pharmacopoeia 2005, vol. II, Purified Talc, 14807-96-06, p1908-1909
24. P Harris. Global talc review, Industrial Minerals no 406, julho, 39-45, 2001
25. JX Zhuang. White talc from China, Industrial Minerals no 406, julho, 46-51, 2001
26. JM Martin. Talco e Pirofilita. In: Anuário Mineral Brasileiro 2005, DNPM-MME, Brasília, 2006
27. CA Xavier, P Souza Santos. Caracterização de alguns talcos industriais brasileiros utilizados como carga em polipropileno, Mineração & Metalurgia 60(540): 33-40, 1996
28. SH Carabolante, P Souza Santos. Estudo sobre a caracterização de algumas pirofilitas comerciais brasileiras, Mineração & Metalurgia 60(541): 5-11, 1996
29. CA Xavier Santos. Caracterização de alguns talcos industriais brasileiros utilizados como carga em polipropileno (dissertação de mestrado) São Paulo, Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, 1996
30. RE Grim. Clay Mineralogy, 2aed., McGraw-Hill, NY, 56-58, 1968
31. G Brown. The identification and crystal structures of clay minerals, Mineralogical Society, London, 51-469.
32. RC Mackenzie. The differential thermal investigation of clays, Mineralogical Society, London, 179-181
Deixar comentário
Para comentar é preciso fazer login no sistema.