Óleo de Pitanga na Higiene Bucal
publicado em 01/10/2007
Nathalia C. W. Galhardo, Vera Lucia Borges Isaac, Antonio Carlos Pizzolitto, Raquel Regina Duarte Moreira, Marcos Antonio Corrêa
Faculdade de Ciências Farmacêuticas – UNESP, Araraquara SP, Brasil
Neste trabalho são avaliadas as propriedades antibacterianas de óleos essenciais de pitanga (Eugenia uniflora L.) com objetivo de utilizá-los em produtos de higiene bucal como alternativa ao uso da clorexidina.
In this paper the antimicrobial properties of essencial oils from pitanga (Eugenia uniflora L.) – a fruit from the Amazon biodiversity – are evaluated with the purpose of using these these oils in oral care products as a replacement of the chlorhexidine.
En ese trabajo son evaluadas las propiedades antibacterianas de aceites esenciales de pitanga (Eugenia uniflora L.) – una fruta de la biodiversidad de Amazonia – con el objetivo de utilizarlos en productos de higiene oral como una alternativa al uso de la clorhexidina.
Objetivo
Material e Métodos
Resultados e Discussão
Conclusão
A população mundial busca cada vez mais a utilização de plantas medicinais para o tratamento de doenças e estética.
O emprego de estudos etnobotânicos é extremamente necessário, pois através deles a integração entre ciência e qualidade de vida poderá ser aplicada. Desta forma, a obtenção de ativos da flora brasileira deverá ocorrer de maneira ambientalmente correta, sem o comprometimento do meio ambiente, garantindo sua conservação e preservação para gerações futuras.
Entretanto, o retorno à medicina natural ou tradicional requer um posicionamento muito firme dos meios acadêmicos. E é fato preocupante hoje, o uso indiscriminado de plantas medicinais sem conhecimento fitoquímico, farmacológico e toxicológico. No Brasil, estão localizadas cerca de 20% das duzentos e cinqüenta espécies medicinais catalogadas pela UNESCO, facilitando o aproveitamento do potencial curativo dos vegetais para o tratamento de doenças, inclusive na Odontologia, na qual os dados sobre a prevalência das doenças periodontais são alarmantes, estando próximos dos 100%. No país, quase 27% das crianças de dezoito a trinta e seis meses apresentam pelo menos um dente decíduo com experiência de cárie dentária. A proporção chega a quase 60% nas crianças com menos de 5 anos de idade.
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