Danos Oxidantes causados pela Radiação UVA
Fotoprodutos e a Radiação UVB
Resposta Celular
Materiais e Métodos
Resultados
Conclusão

 

A radiação solar que incide na superfície do nosso planeta é indispensável para o desenvolvimento de plantas, nimais e seres humanos. Símbolo da vida, pureza e poder, o sol sempre exerceu fascinação sobre a humanidade.

Embora a luz solar seja necessária e benéfica para nós (síntese de vitamina D, efeito antidepressivo), ela pode desencadear efeitos biológicos responsáveis por reações químicas que frequentemente são nocivas à pele (eritema actínico, heliodermia, fotossensibilização, câncer). Assim, embora o sol seja indispensável para a vida, sua energia potencialmente destrutiva requer cuidados por parte das pessoas, como a fotoproteção.

O espectro solar é composto por amplo intervalo de radiação, do qual parte, ultravioleta (100-400 nm), atinge a superfície da Terra após ser difundida pela atmosfera. A UV é composta por UVC (200-280 nm), UVB (280-320 nm) e UVA (320-400 nm). A radiação que incide sobre a superfície da pele não é constante: depende da latitude, da estação do ano, das condições atmosféricas e, principalmente, do período do dia em que o indivíduo se expõe. Composta por partículas elementares chamadas de fótons, a radiação UV é caracterizada por comprimento de onda que expressa a sua energia: quanto mais curto o comprimento, maior a energia da radiação e maior são os seus efeitos biológicos sobre a pele. A pele reflete e desvia uma porção da radiação, mais ainda absorve o restante. Esta absorção inclui a UVB, da qual somente 10% atinge a camada basal da epiderme após ser parcialmente absorvida por queratinócitos e melanina, e a UVA (aproximadamente 80%) que penetra nas camadas da pele até a derme.