Envelhecimento da Pele Causado pela Poluição
publicado em 07/04/2020
mke Meyer e William Johncock, PhD
Symrise AG, Hamburgo, Alemanha
Estudos têm demonstrado que a exposição ao ar carregado de matérias particuladas (MP), devido à circulação de automóveis, está associada a sinais aumentados de envelhecimento extrínseco da pele. Utilizando partículas modelo como substitutos, os autores desenvolveram um modelo in vitro para avaliar o envelhecimento prematuro induzido via receptor aril-hidrocarboneto (AhR). Esses autores encontraram um novo antagonista de AhR que pode inibir o aumento reativo (up-regulation) de genes indicativos do envelhecimento prematuro.
Studies have shown that exposure to airborne,traffic-related particulate matter (MP) is associated with increased signs of extrinsic skin aging. Using model particles as surrogates, the autors developed an in vitro model to evaluate premature aging induced via the aryl hydrocarbon receptor (AhR) pathway. They found a new AhR antagonista could inhibit the up-regulation of genes indicative for premature aging.
Investigaciones han demostrado que la exposición al aire en presencia de materiales partículados (MP), relacionadas con el tráfico de autombiles, está asociada a sinales aumentados de envejecimiento extrínseco de la piel. Usando partículas modelo como sustitutos, los autores desarrollaron un modelo in vitro para evaluar el envejecimiento prematuro inducido por el receptor arilhidrocarburo (AhR). Eses autores encontraron unnuevo antagonista de AhR podrá inhibir el aumento reactivo (up-regulation) de genes indicativos de envejecimiento prematuro.
Materiais e Métodos
Resultados
Discussão
Conclusão
Mais de 80% dos consumidores, no mundo todo, acreditam que a pele absorve a poluição do ar. Poluição, impurezas e compostos químicos emitidos por veículos, plantas, indústrias, fumaça de cigarro etc. são considerados, pelas pessoas, a segunda maior causa de problemas na pele, no couro cabeludo e nos cabelos. Esse é um pensamento global, e o primeiro sintoma, para essas pessoas, seria a falta de sono. Em alguns países, como Rússia e China, a poluição do ar é considerada a causa predominante dos problemas da pele e dos cabelos – mais prevalecente ainda que a exposição ao Sol.
As pessoas mais sensíveis à poeira e às impurezas do ar são os consumidores de países como Brasil, México, Paquistão, Índia, seguidos pela Rússia e pela China.4
Essa percepção da consumidora baseia- se, em parte, em estudos epidemiológicos, mostrando que a exposição humana ao material particulado (MP), presente no ar e que está relacionado ao tráfego de veículos, está associada a sinais importantes de envelhecimento extrínseco da pele, inclusive à formação de rugas e de manchas na pele.1-3 Esse efeito seria mais forte com a fuligem, o que indicaria que seria causado por partículas de carbono com dimensões micrométricas e/ou pelas substâncias orgânicas ligadas à superfície das partículas, especialmente os hidrocarbonetos poliaromáticos (PAHs), como o benzo(a)pireno (BaP).
São inúmeras as fontes de poluição do ar, como o tráfego e os gases veiculares, a queima de carvão vegetal, as emissões industriais, a fumaça de cigarro, os fogões, os fornos e outros aparelhos domésticos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) exorta as prefeituras a monitorar a poluição do ar.5 As medições são registradas para os parâmetros MP2.5 e MP10, ou seja, são registradas as concentrações de material particulado transportados pelo ar cujos diâmetros são menores que 2,5μm e 10μm, que correspondem, respectivamente, a esses parâmetros.
Na verdade, nas grandes cidades, os consumidores conseguem verificar, com base nas previsões fornecidas pelos governos, disponíveis na internet ou em aplicativos de celular, qual é sua exposição ao MP a cada dia. Pela dificuldade de evitar completamente a exposição ao MP, os consumidores buscam meios alternativos de proteção para sua pele, aumentando a demanda por cosméticos que tenham efeitos protetores especiais.
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1 A Vierkotter et al. Airborne particle exposure and extrinsic skin aging, J Invest Dermatol 130:2719-2726, 2010
2. D Perner et al. Association between sun-exposure, smoking behavior and plasma antioxidant levels with the different manifestation of skin aging signs between Japanese and German women—A pilot study, J Dermatol Sci 62:138-140, 2011
3. A Vierkötter, J Krutmann. Environmental infl uences on skin aging and ethnic-specific manifestations, Dermatoendocrinol 4:227-231, 2012
4. Consumer Market Insight Data Source, Symrise Cosmetic Ingredients Consumer Study database, 2012-14
5. WHO. Air quality guidelines for particulate matter, ozone, nitrogen dioxide and sulfur dioxide. Global update 2005. Summary of risk assessment. Disponível em: ttp://apps.who.int/iris/bitstream/10665/69477/1/WHO_SDE_PHEOEH_06.02_eng.pdf Acessado em: 2/9/2016
6. M Nakamura, A Morita, S Seite, T Haarmann-Stemmann, S Grether-Beck, J Krutmann. Environment-induced lentigines: Formation of solar lentigines beyond ultraviolet radiation, Exp Dermatol 24:407-11, 2015
7. J Tigges et al. The new aryl hydrocarbon receptor antagonista E/Z-2-benzylindene-5,6-dimethoxy-3,3-dimethylindan-1-one protects against UVB-induced signal transduction, J Invest Dermatol 134:556-9, 2014
8. PH Danielsen, S Loft and P Moller, DNA damage and cytotoxicity in type II lung epithelial (A549) cell cultures after exposure to diesel exhaust and urban street particles, Part Fibre Toxicol 5 6, 2008
9. National Institute of Standards and Technology: Certificate of Analysis, SRM 1650b, Diesel Particulate Matter, 27/9/2006
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