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“Perdi duas cidades lindas. E um império que era meu, dois rios, e mais um continente.
Tenho saudade deles. Mas não é nada sério”

Trecho do poema Uma Arte de Elizabeth Bishop    

 

Convenhamos, a perda é uma das questões mais dolorosas que a vida nos impõe. Perdemos inevitavelmente a hora, o dia, o juízo. Perdemos alegrias, belezas, amores. E, implacavelmente, a juventude. Perder nossos cabelos também? Ninguém merece! Os cabelos, notadamente para as mulheres, têm uma importância cabal na construção da identidade e da autoestima.  E um mero sinal de queda de cabelo pode, na melhor das hipóteses, gerar ansiedade, e na pior, pânico generalizado!

O fato é que os cabelos têm um ciclo de vida que dura aproximadamente um ano e inclui crescimento (fase anágena), descanso (fase catágena) e queda (fase telógena). Os períodos de queda, portanto, são absolutamente normais. Não existe um número absoluto que determine se a queda é anormal, mas o que realmente conta é a relação entre queda e reposição.

 

Você observa um excesso de cabelos no box do chuveiro, na escova, na fronha do travesseiro, roupas e na mesa de trabalho?
Hora de procurar um médico e tricologista.

 

As causas da queda podem ter fator genético, a alopecia androgenética,  alterações hormonais, como  ocorre nos casos de hipo ou hipertireoidismo, ou na síndrome dos ovários policísticos. Outras causas de queda capilar anormal podem estar associadas a infecções, COVID por exemplo, ou até uma infecção urinária. Fatores psíquicos, como ansiedade e depressão, também são causas frequentes, assim como disfunções alimentares e cirurgias bariátricas.