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Muito comum a partir da adolescência, a acne é uma doença crônica, caracterizada por cravos e espinhas resultantes de um processo inflamatório das glândulas sebáceas e dos folículos pilossebáceos. Além do incômodo das lesões, o fator estético pode causar muitos desconfortos como a timidez, a depressão e a baixa autoestima, além de consequências sérias que, em alguns casos, podem persistir por toda a vida.

"A acne provoca a obstrução das glândulas de gordura da pele, formando inflamações e erupções, que conhecemos como as famosas espinhas. A causa é determinada por fatores que envolvem excesso de produção de oleosidade pela pele, acúmulo de bactérias e inflamação do folículo, desregulação hormonal e tendência ao acúmulo de células e tecidos mortos. A Acne é classificada de acordo com a gravidade dos sinais e sintomas, variando do grau I ao IV."
Dra. Ana Luzia Saad Murad Maroun

Segundo a Dra. Ana Luzia Saad Murad Maroun, as áreas mais atingidas são o rosto, peito e dorso e mesmo com maior incidência na adolescência, a acne pode se manifestar na fase adulta, atingindo homens e mulheres.

"Apesar da prevalência na puberdade, a acne na fase adulta atinge principalmente mulheres, podendo atingir homens, sendo causado por fatores hormonais, estresse, fatores ambientais, efeitos colaterais de medicações e histórico familiar", completa a Dra. Ana Mauron.

A acne deve ser tratada o mais cedo possível. A ideia de que não se deve tratar por ser considerada “própria da idade”, “de desaparecimento espontâneo com o tempo” ou “de não ser doença” é ultrapassada. Seu controle é recomendável não só por razões estéticas, como também para preservar a saúde da pele e a saúde psíquica, além de prevenir as cicatrizes. 

A prevenção começa com uma higiene adequada da pele com um sabonete ou produto de limpeza indicado especialmente para pela acneica ou oleosa. A limpeza excessiva é prejudicial à pele como um todo (causando irritação) e pode piorar as lesões.