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Negra gata do crespo ao liso iluminado

Para todos os tipos cabelo e pele.

 

 

 

Um pouco da história

     Segundo a enciclopédia Wikipédia, a primeira classificação dos homens em raças foi a Nouvelle division de la terre par les différents espèces ou races qui l’habitent de François Bernier, publicada em 1684. No século XIX, vários naturalistas publicaram estudos sobre as raças humanas, como Georges Cuvier, James Cowles Pritchard, Louis Agassiz, Charles Pickering e Johann Friedrich Blumenbach. Nessa época, as raças eram distinguidas pela cor da pele, tipo facial (principalmente a forma dos lábios, olhos e nariz), perfil craniano e textura e cor do cabelo. No entanto, a classificação de grupos traz sempre consequências negativas, principalmente pelo fato dos termos empregues terem a força de ser considerados pejorativos pelos grupos visados.

     Tradicionalmente, os seres humanos são divididos em três ou cinco grandes grupos de linhagem (dependendo de interpretação), mas a denominação de cada um – pelo motivo indicado - tem variado ao longo do tempo: Mongolóide- povos do leste e sudeste asiático, Oceânia (malaios e polinésios) e continente americano (esquimós e ameríndios). Caucasóide - povos de todo o continente europeu, norte da África e parte do continente asiático (sobretudo o Oriente Médio). Negróide - povos da África Subsaariana. Australóide - sul da Índia (drávidas), negritos das Ilhas Andaman (Oceano Índico), negritos das Filipinas, aborígines de Papua-Nova Guiné, aborígines da Austrália e povos melanésios da Oceania. E Capóide - tribos Khoisan (extremo sul do continente africano).

     Como qualquer classificação, esta era imperfeita e, por isso, ao longo do tempo, foram sendo usados outros termos, principalmente para grupos cujas características não se ajustavam aos grupos definidos, como era o caso dos pardos. De notar que, a par desta classificação baseada em características físicas, houve sempre outras, mais relacionadas com a cultura, principalmente a religião, como os mouros ou infiéis, como os europeus denominavam os muçulmanos, ou os judeus.

     No início do século XX, Franz Boas pôs em causa a noção de raça e foi seguido por outros antropólogos, como Ashley Montagu, Richard Lewontin e Stephen Jay Gould. Contudo, um número de cientistas, como J. Philippe Rushton, Arthur Jensen, Vincent Sarich e Frank Miele (autores de Race: The Reality of Human Differences) proclamam que não só essa tese é falsa, mas que foi politicamente motivada e não tem bases científicas.

     Análises genéticas recentes permitem que a evolução e migrações humanas seja representado duma forma cladística (um método de análise das relações evolutivas entre grupos de seres vivos, de modo a obter a sua genealogia). Estes estudos indicam que, como já era conhecido, a África foi o berço da humanidade. Verificou que os aborígines australianos foram originados num grupo que se isolou dos restantes há muito tempo e que todos os outros grupos, incluindo europeus, asiáticos e nativos americanos perfazem um único grupo monofilético resultante das migrações para fora do continente africano e que poderia dividir-se no equivalente aos oeste e leste euro-asiáticos, reconhecendo sempre haver muitos grupos intermediários.